terça-feira, 11 de janeiro de 2011

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Diga não e os fantasmas irão embora, deveria ser assim, mas nunca foi, mesmo não acreditando eu lutei, eu lutei e perdi, para onde vão aqueles que perdem, para casa?
Almoçamos e voltamos para casa, ainda havia amor, era aconchegante poder abraça-la, aquela pele suave ainda se conservava, ela me disse que estava um pouco reocupada com Fabrício, um amigo nosso, que ele tinha ido embora carregado na noite passada, ele, mais do que eu perdeu tudo o que tinha, estávamos vivos estranhamente vivos, e isso é o que importa após o grande vendaval levar tudo o que se tem, mas o que mais dói é saber que cada um cava sua cova com as própria mãos.
O sonho juvenil nos faz acreditar que podemos gritar mais alto do que o volume que nos convencionaram a usar, mas quando pecebemos, que nada funciona assim, nos vemos sem rumo, o mundo cobra caro pelos sonhos, por isso as vezes é melhor nao sonhar....
Moro no centro de Belo Horizonte, um apartamento de quinta categoria alugado, mas o chamo de casa, normalmente o chamam de kit-net, é o que o meu dinheiro consegue pagar, nao tenho tido muita sorte com os trampos, dou aulas de geografia para o estado, como um freelance, a grana é pouca mas tenho sobrevivido...

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